Depois de muito tempo sem escrever resenhas decidi hoje fazer uma sobre "A Seleção". Já aviso a vocês que leio diversos estilos de livros, desde dos de autoajuda até ficção científica. Não tenho esse preconceito de "Ah, isso é livro de adolescente, isso é de criança". É uma besteira rotular livros pela faixa etária, peloamordedeus não façam isso. É sempre bom ler diversos estilos, pois só assim vai descobrir o seu gênero preferido. O meu é uma mistura de drama, ficção, romance e mistério. Uma loucura, certo? =D Vamos inciar a resenha com um resumo dos três primeiros livros e depois um foco maior no último.

A Seleção é uma série, tendo o seu primeiro livro publicado em 2012. Conta a história da seleção de 35 garotas para tentarem conquistar o coração do príncipe Maxon e serem a futura rainha. Já havia visto essa série na biblioteca da minha escola, só que não me chamou a atenção. Recentemente estava em busca de um livro para poder esparecer um pouco e A Seleção apareceu. Pensei: Ah, vou ler, se eu não gostar é só escolher outro. É uma leitura boa, agradável...um pouco previsível no início, porém depois se torna mais interessante. O príncipe Maxon é um cavaleiro, o Aspen é um fofo, realmente gostava dos dois...hihihi, não tinha preferência, eles são ótimos. A América tem algumas características das protagonistas que eu admiro (Katniss e Beatrice são umas), ás vezes ela não me agradou NADINHA,  faz parte, entretanto gostei dela, até me identifiquei em certos momentos. Os três livros foram bons, mas A Escolha, terceiro livro, foi o melhor, adorei!
 No quarto livro, A Herdeira, já começou tudo estranho, eu não entendi nada, pois preferi não ler a sinopse. Depois percebi que era a filha da América que estava narrando, a garota se chama Eadlyn, gêmea do Ahren, e há mais dois filhos mais novos. Vou ser direta: Que livro horrível, que protagonista mais mimada (Tem qualidades boas nela, como ser determinada e forte, porém é apagada pela características negativas e terríveis dela.) , que história péssima. Eadlyn, se na história não houvesse a monarquia, ela seria a patricinha da escola com os pais ricos e um carrão, típico clichê americano.  A autora simplesmente fez isso ocorrer em um castelo. Foi decepcionante e sofrido ler até o final (detesto abandonar livros, por piores que sejam, só em último caso), achei que teria a mísera chance de melhorar, torna-se interessante. Poucas foram as partes boas, não deu nem para atenuar na caracterização do livro, sorry. Há uma seleção, só que essa é forçada, para a princesa Eadlyn. Simplesmente desastroso, sem graça. No finalzinho ocorre algo comum: a patricinha vai abrindo seu coração para o mundo e quem sabe não se apaixonará? Kiera, tramas assim estão ultrapassadas e chatas. Para mim A Herdeira não se inclui como algo dentro da história de A Seleção. 

 Enfim, resumi bem a minha opinião. Indico, se tiver tempo, os três primeiros livros. Não é nada EXTRAORDINÁRIO, como alguns que já li, é uma história boa e cativante, dá para nos distrairmos dos afazeres da vida e se divertir com a leitura.
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